Sou mãe da Luana que tem hoje 10 anos. Aos 2 anos ela recebeu o diagnóstico de artrite idiopática juvenil. Através do blog tenho a intenção de relatar a história da Luana, como ela tem passado, enfrentado a doença e seus questionamentos. Espero que esta seja uma forma dela ter um relato do que aconteceu em sua vida desde bem pequena e ao mesmo tempo dividir com outras famílias como estamos lidando com esta doença.







quarta-feira, 1 de junho de 2011

OS EXAMES

Nestes 4 anos com artrite a Luana fez mais de 20 exames de sangue (isto dá uma média de 5 por ano, ou seja, mais ou menos um exame a cada 2 meses e meio). Uma meia dúzia de raio X de várias partes do corpo e 4 ressonâncias magnéticas (duas mãos e dois punhos).
Como ela começou com a função de exames bem pequena e por causa dos remédios precisamos sempre estar acompanhar TGO e TGP.
No inicio era bem difícil pegar uma veia dela porque era muita pequena então os enfermeiros tinham que picar ela várias vezes. Não sei se era mais desgastante para mim, que toda vez que tinha que fazer exames de sangue sabia o que ia acontecer, ou para ela que ficou com certeza traumatizada.
Até hoje a Luana chora para fazer exames de sangue... mas pelo menos agora não precisamos mais segura-la deitada a força... Os raios X sempre foram muito tranquilos de serem feitos e hoje ela até entra sozinha na sala para faze-los, agora a ressonância foi um caso a parte.
A médica pediu ressonância magnética de mãos e punhos... como eu nunca fiz uma ressonancia, não sabia muito bem como era, mas quando liguei para agendar já vi que seria meio complicado porque o exame inteiro duraria 2 horas. Agendei em dois dias diferentes e com intervalos, ou seja... meia hora para cada um.
Os dois dias foram muito cansativos, mas o primeiro foi bem pior. A Luana teve que entrar de bruço no aparelho com uma das mãos estendidas. Eu consegui tocar apenas nas pernas dela e tinha que falar com ela muito alto por causa do barulho do aparelho. Ela chorou tanto que dormiu durante o primeiro exame... eu pensei: "Graças a Deus... eles vão emendar um no outro e ela não vai nem ver..." Que nada... tiveram que tirar ela do aparelho e posicionar o punho e com isto ela acordou e o outro exame foi bem complicado.
No outro dia foi mais tranquilo, ela foi em outro aparelho onde entrava deitada de costas e com a mão para baixo... eu conseguia ficar do outro lado do aparelho olhando ela... Agora eu pergunto: "Se sabiam que era uma crinaça que ia fazer o exame porque não colocaram no aparelho mais fácil, com posição mais confortável desde o inicio?"

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